Bandeira do Panamá

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A Bandeira do Panamá foi idealizada por Don Amador Guerrero e elaborada por Dona Maria Ossa de Amado.
A bandeira encontra-se dividida em quatro retângulos: o superior esquerdo é branco e contém uma estrela azul de cinco pontas; o superior direito é vermelho; o inferior esquerdo é azul e o inferior direito é branco e contem uma estrela vermelha de cinco pontas.
A combinação das três cores significa: o branco, a paz, o vermelho, o Partido Liberal e o azul o Partido Conservador, os dois partidos históricos.
A 20 de Dezembro de 1903, teve lugar o batismo da bandeira, tendo como padrinhos, Dr. Gerardo Ortega e a Doña Lastenia de Lewis e José Agustín Arango e Doña Manuela M. de Arosemena.
A Assembleia Constituinte, mediante a Lei 64 de 1904 adota provisoriamente a Bandeira, porém a adoção definitiva ocorreu com a lei 4 de 1925.

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FESTIVIDADES

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Panamá é um país do Caribe que gosta das festas alegres e descontraidas, com rítmos quentes que permitem bailar durante horas e horas. Durante as celebrações e as festividades as ruas vestem-se de cores e os sons e cheiros invadem todo o ambiente. Os dias festivos oficiais são:


1 de Janeiro. Celebra-se com uma grande festa a entrada do Ano Novo.
9 de Janeiro. Neste dia comemora-se o Dia dos Mártires.
A Semana Santa, celebrada com fervor e recolhimento pelos panamenhos durante uma semana de abril ou maio, dependendo do ano. Organizam-se Vias Crucis, procissões e diferentes atos religiosos.
1 de Maio. Como na maior parte dos paises do mundo, comemora-se o Dia do Trabalho.
15 de Agosto. A capital veste-se de gala para celebrar o Dia da Fundação da Cidade do Panamá.
12 de Outubro. Neste dia comemora-se a Descoberta de América que conhece-se como o Dia da Hispanidade.
1 de Novembro. É o Dia de Todos Santos e os panamenhos oram a seus finados.
28 de Novembro. Dia da Independência.
Em dezembro duas são as festas e, todas duas de caráter religioso: Dia 8 A Assunção e o 25 o Dia de Natal.


Além das festas oficiais exitem outros eventos que os panamenhos vivem com intensidade, como os famosos e muito populares Carnavais, onde as pessoas disfarçam-se, divirtindo-se antes de período de Quaresma chegar e, com ele, o jejúm. Também, são muito populares o Cristo Negro de Portobelo, no 21 de outubro, a Feira das Flores e do Café de Boquete no mês de abril e a Virgem do Carmo, 16 de julho, na Ilha deTaboga, entre outras celebrações.

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ARTE E CULTURA

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A arte do Panamá é o reflexo de uma mistura étnica muito interessante, que percebe-se em todas as expressões, dede o artesanato e o folclore, passando pela arquitetura, à música e a literatura.
O artesanato do Panamá é muito variado, incluindo trabalhos indígenas como os molas, têxteis, cerâmicas, máscaras e jóias, entre outras peças. Quanto ao folclore, é uma das expressões mais ricas artisticamente falando. Os bailes típicos são muito atrativos pelos seus trajes, como a Pollera que as mulheres usam, ricamente decorados, ou os Tembleques para os homens, com compridas camisas bordadas, calças erguidas até a canela e um chapéu caipira trançado em palha. Estes trajes podem ser vistos nos festivais e durante o Carnaval.
A música é muito variada, recebendo influências diversas segundo as regiões, salsa, calypso, jazz, reggae, heavy metal, clássica e etc.
Nas cidades existem vários museus onde pode-se apreciar a apaixonante cultura escondida por detrás de seus muros.
Os mais fascinantes espetáculos teatrais têm lugar no Centro de Convenções ATLAPA na cidade do Panamá. Existem, por outro lado, 28 salas de cinema. O primeiro filme panamenho foi "Quando morre a ilusão", filmado em 1949 e o primeiro colorido, "Ileana, a Mulher", do ano 1960.

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GASTRONOMIA

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No Panamá existe uma grande variedade de pratos típicos, todos eles gostosos e exóticos, e fazem as delícias de todo aquele que degusta-os.
Os desjejuns realizam-se a base de omeletes, ovos, bifes ou fígado com cebola. O prato nacional tradicional do Panamá é o sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango, galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, otoe, mandioca, e milho. Trata-se de um prato que admite de tudo e consumido muito quente, embora possa parecer um paradoxo pelo clima do país.
Outros pratos típicos são os tamales, pasta de milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango, o tamal de panela, riquíssimo estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e frangos em farinha de milho, o prato chamado "Roua Velha", as ricas empadas de mandioca recheadass de carne, além das tentadoras frituras baseadas em mandioca ou milho e banana cozida.
No Panamá são abundantes os deliciosos mariscos como a lagosta, centola e o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche.
As sobremesas são todas uma tentação e uma delícia, já que abundam os muito variados frutos tropicais como a goiaba, coco, abacaxi ou mamão entre outros. A sobremesa que não dev-se deixar de degustar é a sopa de borracha, um doce preparado com baunilha empapado em licor e coberto de passas. Além disso na zona do Darién pode-se presentear-se com um delicioso mel.
Bebidas
Os sucos de frutas no Panamá são tão variados e populares como as frutas, e são preparados com água, recebendo o nome de chicha. Também resulta muito rico o chicheme, uma bebida de milho com leite e açúcar. Os refrigerantes são conhecidos no Panamá como "sodas".

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Atrativos turísticos

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Arqueologia
O Panamá é um dos paises com maior riqueza arqueológica do continente americano. Uma mostra de sua grandeza histórica é Portobelo, fundada em 1597 para servir como terminal no Caribe das mercadorias e tesouros proveniente da Cidade de Panamá, para a Espanha. A cidade contava com fortalezas em cada extremo de sua funda baía, que tinha forma de ferradura.


Bocas do Toro
Um Parque Nacional onde se podem ver impressionantes corais, excelentes praias com águas cristalinas ideais para a prática de mergulho. Além disso, constitui uma mostra de exuberantes exemplos de peixes tropicais. Outro atrativo são as calorosas praias da ilha Carenero, San Cristobal, a ilha dos Pájaros, Cayo de Água e Zapatillas.


A Ilha Grande
É um paraíso que conta com uma grande variedade de hotéis e pousadas para todos os bolsos. Está localizada em frente ao povoado de Guairá em Costa Arriba e tem um farol que oferece uma espetacular vista. Nesse lugar também é típico a prática do surf ou de mergulho.


Coclé
A região onde se pode ver parte da cultura pré-colombiana. Vale a pena visitar o Museu de Historia e da tradição panamenha, com objetos indígenas e exemplos da flora e da fauna existente na região.
O Parque Arqueológico El Cano, em Penonomé, possui exemplos da arqueologia antepassada indígena, onde se podem ver as tumbas pré-colombianas.


El Parque Internacional La Amistad
Está considerado Patrimônio Mundial da Humanidade e faz parte do Panamá e da Costa Rica. Conta com uma grande diversidade de flora e fauna, além de possuir sete das doze formas de vida animal.


O Parque Nacional Volcán Barú
Conta com a máxima altura do país: 3.475 metros sobre o nível do mar. É o refugio de espécies como o quetzal e o carpintero, observáveis nos meses de abril e maio.


Playa Blanca
Essa praia do pacífico, com mar calmo de um belo tom azul escuro, oferece muitas opções de hotéis "Tudo Incluído", localizados de frente para o mar. É perfeita para cavalgadas na areia e uma partida de futebol com os pescadores locais.


Arquipélago de San Blas


Em vez de carros, barcos; no lugar de cidades, ilhas. Cena perfeita para os apaixonados onde encontrarão 1.160 kilometros de água cristalina azul turquesa e 365 ilhas no Arquipélago de San Blas. Apenas uma das muitas características que diferenciam esse exótico país de destinos turísticos similares, que têm no trinômio sol, sal e preguiça seu maior apelo. A beleza impacta o visitante logo à chegada. Do alto, o conjunto de ilhas no meio de um oceano azul e após algumas paradas em mini aeroportos (aonde os índios descem) das Tribos dos Índios Kunas, uma das ultimas Tribos indígenas do Caribe que ainda conservam suas tradições e raízes, não imagine encontrar táxis a espera: o que há , sim , é um barco com um Kuna, pronto para leva-lo ao seu Lodge. Hoje existe uma crescente demanda turística para as Ilhas e se pode afirmar que pouco a pouco está sendo criado uma infraestrutura de " Lodges" , que são cabanas básicas e rústicas , sem grandes facilidades como telefone , eletricidade ,etc... A comida em San Blas é excelente, pois, os índios pescam um pouco antes de seu almoço e servem maravilhosamente pescados e mariscos acompanhados de um delicioso arroz com coco.


O Canal do Panamá
É um triunfo da engenharia. Foi realizado graças a uma força de trabalho internacional sobre a liderança de estadunidense que conseguiram fazer realidade um sonho de vários séculos: unir os dois grandes oceanos. Em 1534, o rei Carlos I da Espanha ordenou os primeiros estudos topográficos para a construção de um canal através do istmo do Panamá. Mas passaram mais de três séculos antes que fosse feita a primeira tentativa de construí-lo, quando em 1904 os Estados Unidos compraram os direitos da Companhia do Canal Francês e começou sua construção.

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O Canal do Panamá

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O Canal do Panamá é um canal com 82 quilômetros de extensão, que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, no Panamá.
O canal possui dois grupos de eclusas
no lado do Pacífico e um no do Atlântico. Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 metros de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 30 kW é suficiente para abri-las e fechá-las. O lago Gatún, que fica a 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo Rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Do lago Gatún, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no Lago Miraflores, a 16,5 metros acima do nível do mar, e depois, através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal são duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direções. Os navios são dirigidos ao interior das eclusas por pequenos aparelhos ferroviários. O lado do Pacífico é 24 centímetros mais alto do que o lado do Atlântico, e tem marés muito mais altas.
Diversas
ilhas situam-se no Lago Gatún, incluindo a ilha Barro Colorado, um santuário mundial de vida selvagem.

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Fauna e Flora

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No Panamá a flora é um autêntico paraíso de maravilhosas árvores e plantas que povoam o país, e explodem numa grande festa de cores entre os meses de abril e junho, destacando, acima de tudo, as acácias amarelas e rosadas, a ponciana roxa, a lagerstroemia e o jacarandá púrpura. Entre dezembro e julho florescem boganviles dos mais diversos tons. Também há orquídeas de variedades diversas e plantas com milhões de folhas de distintas cores, muito abundante em todo o país. No total formam um maravilhoso conjunto com mais de 10.000 variedades distintas.
Quanto à
fauna, as selvas panamenhas são reconhecidas mundialmente, por acolher numerosas e magníficas espécies. Entre elas abundam os macacos, onças, pumas, ocelotes, tatus, porcos do mato, tamanduás, coelhos, veados e outros animais nativos do trópico americano. Existem mais de 1.000 espécies distintas de aves, incluindo as migratórias que ficam no Panamá. O quetzal, a arara e a águia Arpía, que é a Ave Nacional, fazem seus ninhos neste país.O Panamá é também rico em vida marinha, por estar banhado pelos dois Oceanos, o Pacífico e o Atlântico. Abundam em suas águas as lagostas, camarões, amêijoas e distintos peixes como o merlim, peixe vela, peixe espada, atum, bonito, corvina, barracuda, tintorera, sardinha, pargo e o peixe serra, entre outras espécies.

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Geografia

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A República do Panamá está situada no istmo que une a América do Sul à América Central. O país, dividido pelo Canal do Panamá, faz fronteira ao norte com o Mar do Caribe, a leste com a Colômbia, ao sul com o Oceano Pacífico e a oeste com a Costa Rica. Tem uma superfície de 77.082 km². A capital é a cidade do Panamá. Sua moeda é chamada Balboa.

Relevo
O
relevo apresenta três áreas distintas: as planícies, com altitude abaixo de 700m, que formam mais de 85% do território; as áreas temperadas, com elevações entre 700 e 1.500m; e os planaltos, com altitude acima de 1.500m, onde se encontra o vulcão inativo Barú (Chiriquí), ponto culminante do país (3.475m). As duas principais cadeias montanhosas são a Tabasará (cordilheira Central), a oeste, e a de San Blas, a leste. As planícies incluem as próximas aos golfos do Panamá e de Chiriquí, na costa do Pacífico, as bacias fluviais de Bayano e Chucunaque, interior, e as da região do Caribe.

Clima
O
clima é tropical, quente e úmido, com noites frescas. Somente a área mais baixa, na costa do Pacífico, tem uma estação seca durante boa parte do ano. A temperatura média térmica anual em ambas as costas é de 27°C e de 10°C a 19°C nas montanhas. As chuvas mais intensas caem entre março e setembro. O índicie pluviométrico anual situa-se entre 1.500 a 3.500 mm na costa do Caribe e entre 1.140 e 2.290 na do Pacífico.

Hidrografia
No estreito istmo panamenho há cerca de 500 rios, a maioria dos quais nascem nas montanhas. Os principais são: o Tuira, o Chepo, o Sixaola, o Changuinola, o Chiriquí Viejo e o Santa María.




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Política

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O Panamá é uma república com três ramos de governo: os ramos executivo e legislativo são eleitos por voto directo para mandatos de 5 anos, e o judiciário é nomeado de forma independente. A constituição de 1972 foi modificada em 1978. O sistema de governo adotado no país é a república presidencialista democrática representativa.
O
poder executivo é encabeçado pelo presidente, dois vice-presidentes e um Conselho de Ministros. O presidente da república é eleito por sufrágio universal direto a cada cinco anos. Um conselho de estado desempenha papel consultivo.
O
poder legislativo é unicameral: exercido pela Assembleia Legislativa, cujos 78 membros são eleitos a cada cinco anos. O Conselho Consultivo Nacional é composto por membros eleitos pela Assembléia Nacional e por outros, eleitos diretamente pelo povo. Suas principais funções são fixar diretrizes legais, elaborar códigos, etc.
O
poder judiciário é exercido, em seu escalão superior, pela Suprema Corte de Justiça, composta por nove membros propostos pelo presidente e aceitos pela Assembléia Nacional. Outras instâncias incluem os cinco tribunais superiores e as três cortes de apelação. Um Tribunal Eleitoral autónomo supervisiona o registo dos eleitores, o processo eleitoral e as actividades dos partidos políticos. O voto é obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 anos, se bem que os que não cumpram a obrigação não sejam tramados.
Celebraram-se eleições gerais a
2 de Maio de 2004. A corrida presidencial foi ganha por Martín Torrijos, filho do antigo ditador Omar Torrijos . Torrijos assumiu a presidência a 1 de Setembro de 2004. O anterior presidente foi Mireya Moscoso.

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Subdivisões

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O Panamá divide-se em 9 províncias (igual em espanhol) e 3 comarcas com status de província:

Províncias e comarcas do Panamá:
Bocas del Toro
Chiriquí
Coclé
Colón
Darién
Emberá (comarca)
Herrera
Kuna Yala (comarca)
Los Santos
Ngöbe-Buglé (comarca)

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Economia

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A principal fonte de recursos do Panamá está associada às operações realizadas no Canal do Panamá, cujo controle total passou ao Panamá em 1999. O Produto Interno Bruto é de 5,25 bilhões de dólares (1991), equivalentes a 2256 dólares per capita.
A fortemente
dolarizada economia do Panamá apóia-se num bem desenvolvido setor de serviços, que responde por 3/4 do Produto Interno Bruto. Os serviços estão associados à operação do Canal do Panamá, cujo controle total passou ao país em 1999, e também ao setor bancário e à zona de livre comércio de Colón, além do aluguel da bandeira panamenha para registro de navios.
Os principais cultivos são a
banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local. A moeda é a Balboa.
Agricultura, pecuária e pesca
As grandes empresas
agrícolas convivem com as pequenas propriedades e lavouras de subsistência. A maior parte da produção agrícola destina-se à exportação e é obtida em fazendas mecanizadas, mas persistem os núcleos de subsistência, que utilizam técnicas tradicionais. Nas planícies plantam-se arroz, cana-de-açúcar e frutas tropicais; nas terras temperadas são produzidos tomates, batatas e cebolas. O milho é cultivado em quase todas as zonas agrícolas do país. Exportam-se café, açúcar e bananas.
Indústria e energia
Apesar do considerável desenvolvimento registrado nas últimas décadas, o setor industrial panamenho é relativamente fraco. Destacam-se a produção de plásticos, as indústrias têxteis, as de confecção de artigos de couro e, sobretudo, as alimentícias: carne, cereais, açúcar e laticínios. Os principais centros industriais são a capital do país e zona franca de Colón, criada em 1953, onde reúnem montandoras de produtos procedentes dos Estados Unidos, Japão e Europa ocidental, que são posteriormente exportados para os países das Américas Central e do Sul.
Finanças, comércio e turismo
Devido às facilidades outorgadas pelo governo e à posição geográfica, o Panamá é um grande centro financeiro internacional, onde estão presentes praticamente todos os grandes bancos americanos e europeus. O comércio exterior é próprio de um país em desenvolvimento, ainda que afetado pela peculiar importância que o istmo adquiriu depois da construção do canal. São exportados produtos agrícolas, carne a alguns têxteis, principalmente para os Estados Unidos, Extremo Oriente e Europa, que são reexportados a outros países latino-americanos.
Transportes e turismo
A rodovia Panamericana atravessa o país desde a Costa Rica até a Colômbia. Entretanto, a parte oriental, no Darién, ainda não estava terminada em fins do século XX, como tampouco o trecho colombiano perto da fronteira panamenha. Outra via terrestre é a rodovia Boyd-Roosevelt, entre a capital e Colón. Em 1855 foi construída a ferrovia interoceânica, que cruza o istmo, da Cidade do Panamá até Colón. Outras ferrovias, destinadas ao transporte de produtos agrícolas, realizam curtos percursos nas províncias ocidentais de Chiriquí e Bocas del Toro.

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Principais Setores na Composição do Produto Interno Bruto

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- Agricultura: 8,3%
- Indústria: 14,7%
- Serviços: 77,1%

O Canal do Panamá, a Zona Livre de Colón e o Centro Bancário Internacional (CBI) têm contribuído decisivamente para o fortalecimento do setor de serviços na economia panamenha, o qual é responsável por considerável parcela do PIB.

Exportação
US$ 5.283,8 milhões (2002)

Pauta de exportação: pescados (38,9%), frutas (19,5%), combustíveis (6%)
Destino: Estados Unidos (47,8), Suécia (5,9%), Costa Rica (4,8%), Honduras (4,4%), Bélgica-Luxemburgo (4,3%).

Importação
US$ 6.460,2 milhões (2002)

Pauta de importação: combustíveis (17,1%), veículos automotores (9,5%), máquinas e equipamentos mecânicos (9%),máquinas e materiais elétricos (8,9%)
Origem: Estados Unidos (34,3%), Colômbia (5,9%), Japão (5,4%), Costa Rica (4,2%), Venezuela (4,2%)
Principais parceiros comerciais: EUA, Japão, Equador, Alemanha, Suécia, Costa Rica, Venezuela.

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Política Externa

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O Panamá tem orientado sua ação externa no sentido da atração de investimentos e de maior acesso a mercados. Em seu programa de Governo (Una política exterior al servício del proyecto nacional), Torrijos anunciou que a política exterior deve ser executada em consonância com a estratégia de desenvolvimento nacional. As principais linhas de ação externa do Governo Torrijos foram assim descritas:
promoção de uma política exterior orientada para o fortalecimento da vigência do direito internacional, dos direitos humanos, da paz, da equidade, da cooperação internacional e da neutralidade. Manutenção das relações com todas as nações do mundo, com vocação pluralista, solidária e de entendimento;
exame dos diferentes mecanismos de integração e cooperação econômica e comercial, tanto regionais como sub-regionais, e – em consulta com todos os setores da Nação – serão tomadas as decisões melhores para o país; transformação do serviço exterior num instrumento de desenvolvimento econômico nacional. As missões diplomáticas, consulares e comerciais deverão servir de plataforma logística para a expansão do Canal, promoção de exportações, atração de investimentos e vendas dos serviços internacionais do Panamá; e
transformação do serviço exterior em um serviço profissional de carreira para evitar a "politicagem" nas relações internacionais e para que venha a ser um instrumento do desenvolvimento humano e sustentável.
Além da grande expressão atribuída ao relacionamento com os EUA, o Panamá mantém convívio intenso com seus vizinhos diretos, Costa Rica e Colômbia, bem como com o México. Com os países europeus ocidentais (sobretudo Espanha, França e Reino Unido) e asiáticos (China, Japão e Taiwan), o relacionamento tem cunho econômico-comercial, vinculado ao uso do Canal (a China e o Japão são o segundo e terceiro maiores usuários) e a empreendimentos no país.

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Relações Bilaterais

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O Brasil mantém bom relacionamento com o Panamá, iniciado em 2 de março de 1904 com o reconhecimento da independência do país. Como países latino-americano e em desenvolvimento, os países têm convivência permanente nos organismos internacionais e agrupamentos regionais de coordenação e cooperação (G-Rio, GRULAC, SELA). Do mesmo modo, ambos os países participam das Cúpulas Ibero-Americanas e do exercício da ALCA.
O Presidente eleito Torrijos tem dado sinais de busca de ampliação do relacionamento com o Brasil. Em outubro de 2003, ainda candidato, foi recebido, em Brasília, pelo Presidente da República. Torrijos realizou nova visita ao Brasil no início de agosto de 2004, ocasião em que manteve encontro com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro. Esteve também em São Paulo, onde reuniu-se com representantes de diversas empresas brasileiras.

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Demografia

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O Panamá tem uma população bastante diversificada. Mais de 75% da população do país é mestiça ou mulata; quase 6% são descendentes das raças indígenas cuna, guarani e chocó, sendo o restante descendente de asiáticos, negros africanos e brancos.
A população é de 2.845.647 habitantes, com uma densidade de 37 hab/km². As principais cidades são a capital,
Panamá (1578461 habitantes), e Colón (140025 habitantes). O idioma oficial é o espanhol. Quase 84% da população é católica. Em 2002 cerca de 57% da população vivia nas cidades.

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Palácio de las Garzas

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É a residência oficial do Presidente da República.
O Palacio de las Garzas (Palácio das Garças) foi construido em 1673, e através dos anos há experimentado múlti­plas mudanças. Inicialmente, foi utilizado como casa para o Governador espanhol, logo se utilizou como bodega real, como depósito, como escola para ma­estros, como Corte Real, como a­duana, como Casa de Governo, como sede central do Banco Nacional e finalmente como Palácio Presidencial.

No momento de nossa inde­pendência da Espanha em 1821, da Grande Colômbia o utilizava como depósito. Em 1872 se utilizava como escola normal para pessoas. Em 1855 se converte na Casa Presidencial.
Depois de nossa separação da Colômbia em 1903, o edifício continua utilizado como sede do Executivo.
Em 1922, se inicia os trabalhos de reconstrução, com o fim de reforçar suas características coloniais, e se Acrescenta o segundo piso. Os trabalhos de remodelação estavam pela responsabilidade do arquiteto Villanueva-Meyer.


O arquiteto Villanueva-Meyer remodelou o grande salão de Estado chamado o Salón Amarillo, assim como a sala de jantar presidencial e o pátio central, além disso, adicionou ao pátio Andaluz no segundo piso. Tambem se adicionou um terceiro para convertelo na residência Presidencial a qual tem um belo salão morisco e balcões magníficos.
Logo ao entrar no Palácio, cruzando as antigas portas de ferro, se encontra com o grande pátio extraordinário por seu piso de mármore e sua fonte, alem disso suas colunas de concha nácar. É aqui onde se conservam as Garças. Ao subir pelas escadas rumo ao primeiro piso, podemos ver cinco belas estatuas de bronze do artista italiano Geatano Olivar, esculpidas em cerca de 1915. Estas estátuas vieram de Gênova, Itália e estão colocadas nos nichos ao longo da parede.
Se chama Palacio de las Garzas, porque em 1922 foram resgatadas duas Garças brancas originadas do Darién ao Presidente Porra. Elas foram colocadas em um grande pátio.

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Brasão de armas do Panamá

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O Brasão de Armas do Panamá foi aprovado provisoriamente e, em seguida, definitivamente pelas mesmas leis que aprovou a bandeira nacional.


A descrição oficial do design heráldico é a seguinte:


"Ele repousa sobre um campo verde, símbolo da vegetação. O centro mostra o Istmo com os seus mares e o céu, em que a lua começa a subir acima do ondas e o sol começa a esconder-se por detrás da montanha, marcando assim a hora da declaração solene da nossa independência. A cabeça está dividida em dois trimestres: numa mão direita, no campo de prata, uma espada e uma pistola são pendurados significando o abandono de sempre das guerras civis, causas da nossa ruína; numa das esquerdas, e no campo de ouro, uma pá e um sacho atravessados, brilhando, para simbolizar o trabalho."
"O fim do brasão de armas também é dividido em dois trimestres: a do lado direito, no campo azul, mostra uma cornucópia, símbolo da riqueza, bem como numa das esquerdas, em matéria de Prata, a roda alada, símbolo do progresso. Atrás do escudo e cobrindo-o com as suas asas abertas, está uma águia, símbolo da soberania, com a cabeça voltada para a esquerda, e tem na ponta do bico uma fita de prata, o que trava a partir da direita para a esquerda. Pelo topo, o seguinte lema é impresso na faixa "Pro Mundi Beneficio" (Para o Benefício do Mundo).
"Na águia, em forma de arco, nove estrelas douradas representam as províncias da República. Tal como acessórios decorativos, para cada um dos lados do brasão de armas estão recolhidas duas bandeiras nacionais."

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Lei da Harpia

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A Lei 34, de 1949 indicou, como referido anteriormente, que era para ser uma águia no topo do brasão de armas. No entanto, ela não especificou qual a espécie de águia, embora na maioria das escolas, a Harpia foi a espécie de águia que foi colocada em cima do brasão de armas. A Lei 18 de 2002, fez a Harpia (Harpia harpyja), o pássaro nacional; e para especificar qual a espécie de águia para ser colocada sobre o brasão de armas, em 17 de Maio de 2006, foram aprovadas 50 leis pela Assembleia Nacional para modificar a lei 18 de 2002, e acrescentam que a Harpia (Harpia harpyja), como a espécie de águia que deve ser colocada sobre o Brasão de Armas da República do Panamá.

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História

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O Panamá foi descoberto em 1501, pelo espanhol Rodrigo de Bastidas, tendo sido explorado mais detalhadamente em 1513, por Vasco Núñez de Balboa, o primeiro espanhol a ver o oceano Pacífico. Portobello, na costa caribenha, foi o principal porto comercial do vice-reinado do Peru. No século XVIII, o Panamá tornou-se parte do vice-reinado de Nova Granada. Obteve a independência da Espanha em 1821, como província da Grã-Colômbia. Apesar de insurreições contra a Colômbia no século XIX, a região tornou-se independente como República do Panamá somente em 1903, como protetorado dos EUA. Os norte-americanos ajudaram o Panamá na luta, em troca da concessão para construir o canal que atravessa o istmo e do arrendamento da área a seu redor. A instabilidade e a dominação do poder por uma elite durante boa parte do século XX levou à ocupação do Panamá por forças norte-americanas em 1908, 1912, 1918 e 1989. De 1968 a 1981, o país foi controlado pelo general Omar Torrijos, que empenhou-se em diversificar a economia e reduzir a soberania norte-americana sobre a zona do canal, assunto de ressentimento nacional. Em 1977, Torrijos assinou os Tratados do Canal do Panamá, mas faleceu em 1981. Em 1988, o general Manuel Noriega tomou o poder. Uma invasão militar norte-americana, em dezembro de 1989, derrubou-o e empossou Guillermo Endara como presidente, submetendo Noriega a um julgamento por tráfico de drogas. Seguiu-se um período de greves generalizadas contra o governo de Endara, também acusado de envolvimento com o tráfico.

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Sobre o Panamá

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O Panamá está localizado próximo à linha do Equador, e ocupa o istmo que une a América do Sul à América Central. O país é banhado ao norte pelo Mar das Caraíbas, ao sul, pelo Golfo do Panamá e o Oceano Pacífico, e tem limites a leste com a Colômbia e a oeste com a Costa Rica. De clima tropical, a região possui cerca de 1,5 mil ilhas, a maioria no litoral do Pacífico, tendo quase 30% de sua área ocupada por reservas de proteção ambiental. A população é heterogênea, formada por uma maioria de mestiços de índios e europeus.
Seu território é dividido ao meio pelo Canal do Panamá, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Em 14 de dezembro de 1999, realizou-se o ato protocolar EUA-Panamá, em que se efetuou a troca de notas alusiva à transferência formal do Canal, ocorrida no dia 31 de dezembro do mesmo ano, conforme os Tratados Torrijos-Carter de 1977.

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Fotos