O Panamá tem orientado sua ação externa no sentido da atração de investimentos e de maior acesso a mercados. Em seu programa de Governo (Una política exterior al servício del proyecto nacional), Torrijos anunciou que a política exterior deve ser executada em consonância com a estratégia de desenvolvimento nacional. As principais linhas de ação externa do Governo Torrijos foram assim descritas:
promoção de uma política exterior orientada para o fortalecimento da vigência do direito internacional, dos direitos humanos, da paz, da equidade, da cooperação internacional e da neutralidade. Manutenção das relações com todas as nações do mundo, com vocação pluralista, solidária e de entendimento;
exame dos diferentes mecanismos de integração e cooperação econômica e comercial, tanto regionais como sub-regionais, e – em consulta com todos os setores da Nação – serão tomadas as decisões melhores para o país; transformação do serviço exterior num instrumento de desenvolvimento econômico nacional. As missões diplomáticas, consulares e comerciais deverão servir de plataforma logística para a expansão do Canal, promoção de exportações, atração de investimentos e vendas dos serviços internacionais do Panamá; e
transformação do serviço exterior em um serviço profissional de carreira para evitar a "politicagem" nas relações internacionais e para que venha a ser um instrumento do desenvolvimento humano e sustentável.
Além da grande expressão atribuída ao relacionamento com os EUA, o Panamá mantém convívio intenso com seus vizinhos diretos, Costa Rica e Colômbia, bem como com o México. Com os países europeus ocidentais (sobretudo Espanha, França e Reino Unido) e asiáticos (China, Japão e Taiwan), o relacionamento tem cunho econômico-comercial, vinculado ao uso do Canal (a China e o Japão são o segundo e terceiro maiores usuários) e a empreendimentos no país.
Política Externa
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