O Panamá foi descoberto em 1501, pelo espanhol Rodrigo de Bastidas, tendo sido explorado mais detalhadamente em 1513, por Vasco Núñez de Balboa, o primeiro espanhol a ver o oceano Pacífico. Portobello, na costa caribenha, foi o principal porto comercial do vice-reinado do Peru. No século XVIII, o Panamá tornou-se parte do vice-reinado de Nova Granada. Obteve a independência da Espanha em 1821, como província da Grã-Colômbia. Apesar de insurreições contra a Colômbia no século XIX, a região tornou-se independente como República do Panamá somente em 1903, como protetorado dos EUA. Os norte-americanos ajudaram o Panamá na luta, em troca da concessão para construir o canal que atravessa o istmo e do arrendamento da área a seu redor. A instabilidade e a dominação do poder por uma elite durante boa parte do século XX levou à ocupação do Panamá por forças norte-americanas em 1908, 1912, 1918 e 1989. De 1968 a 1981, o país foi controlado pelo general Omar Torrijos, que empenhou-se em diversificar a economia e reduzir a soberania norte-americana sobre a zona do canal, assunto de ressentimento nacional. Em 1977, Torrijos assinou os Tratados do Canal do Panamá, mas faleceu em 1981. Em 1988, o general Manuel Noriega tomou o poder. Uma invasão militar norte-americana, em dezembro de 1989, derrubou-o e empossou Guillermo Endara como presidente, submetendo Noriega a um julgamento por tráfico de drogas. Seguiu-se um período de greves generalizadas contra o governo de Endara, também acusado de envolvimento com o tráfico.
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